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O PPEJAT

O desafio em promover o diálogo entre ensino, pesquisa e extensão com e entre jovens pesquisadores/as da graduação e da pós-graduação, professores da escola pública com inserções em movimentos sociais que participam do grupo de pesquisa "Políticas Públicas e Educação de Jovens e Adultos da classe Trabalhadora" (PPEJAT), que se reuvinculado ao Núcleo de Pesquisa e Extensão Vozes da Educação, se traduz em esforços que envolvem aproximações temáticas, cujas abordagens teórico-metodológicas são orientadas pela inquietude de interrogar as tensões entre estrutura e conjuntura deflagradas pelas lutas sociais constrangidas e/ou confrontadas por política coletiva em diferentes contextos sociais.

As dinâmicas da produção social das desigualdades importam em contínuas análises que problematizam a relação entre Estado, Sociedade e Educação.  Nessa tríade, estudar políticas públicas educacionais demanda uma abordagem teórico-metodológica que requer  leituras e análises do movimento da realidade, a partir de uma perspectiva histórica. As pesquisas compartilhadas reafirmam que, diferentemente da República Velha constituída pelas oligarquias agroexportadoras, o Brasil de hoje é urbano, porém sem ter rompido com o modelo de desenvolvimento desigual capitalista que ao combinar, contraditoriamente, o arcaico e o moderno produz desigualdades sociais como composição orgânica da qual o capital metaboliza modos e formas de acumulação.

A despeito das desigualdades que se multiplicam e se diversificam nas esferas da produção e acumulação de bens simbólicos e econômicos, no limite da exclusão destes bens e das reações do conservadorismo e suas pautas regressivas de direitos sociais, temos visto (re)criações de modos de resistências produzidas pelos sujeitos. Nesse sentido, as pesquisas em diálogo nos avivam sobre as lutas sociais no Brasil contemporâneo que, residual ou em seu conjunto, tomam a forma de uma espiral crescente e complexa graças às estratégias (re)inventadas por homens, mulheres, crianças, jovens e adultos na mobilização de energias criativas que embalam seus projetos de vida.

Os desafios postos aos pesquisadores para realizar leituras compreensivas com vistas à educação popular, já haviam ocupado o pensamento de autores no campo crítico afirmando a necessidade de construirmos, junto à classe trabalhadora, outro projeto de sociedade para que, sabedores que somos de nossa condição, possamos coletivamente nos educar, coletivamente nos formar para sermos sujeitos da história e não oprimidos da/pela história dos vencedores. Os movimentos por outro projeto societário tensionam campos abertos por uma educação voltada para a formação humana que coloque os sujeitos no centro das políticas públicas inscritas pelos e com os movimentos sociais populares organizados. Nesta perspectiva, os projetos e encaminhamentos de pesquisas, em diálogo no grupo de pesquisa PPEJAT (que se reúne na FFP/UERJ), têm se pautado na relação trabalho e educação enquanto campo de conhecimento e prática político/formativa que ultrapassa os muros da escolarização de jovens e adultos trabalhadores. 

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